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GLC Ft. Mr xikheto - Kulunga (2019) Baixar Mp3
Artista: GLC Ft. Mr xikheto
Titulo: Kulunga
Género: Marrabenta
Produção: XT Fro Beatz
Tamanho: 3MB
Formato: Mp3
Ano: 2019
Aumenta risco de eclosão de doenças na Beira - Mozfms
Há milhares de pessoas que vivem em condições deploráveis depois da passagem do ciclone IDAI. São bebés, crianças e adultos que vivem literalmente na água suja, o que aumenta o risco de eclosão de doenças como diarreia, cólera e malária.
No Bairro da Munhava, arredores da cidade da Beira, por exemplo, o problema de saneamento é crónico, mas piorou com a passagem do ciclone IDAI
São águas negras…noutros sítios transformadas em lama. Este é o caminho que não se pode evitar. Com ou sem protecção, é por aqui por onde se passa, é nestas casas que se vive. Diga-se, uma vida de risco!
Há dez dias que estão nestas condições. Mais preocupante é que existem muitas crianças expostas a esta precariedade.
O mal veio e se instalou. Por estes dias não há água potável. O recurso são poços a céu aberto, que também encontram-se em zonas com graves problemas de saneamento do meio.
As autoridades começaram distribuir produtos como certeza e cloro para purificar a água.
O Ministério da Saúde está em alerta máximo porque prevê-se que nos próximos dias haja eclosão de doenças devido a situações como em Risco de eclosão de doenças na Beira.
Este domingo, foi reaberto o tráfego na estrada nacional numero seis que esteve interrompido
Igrejas oram pelas vítimas do Idai em Maputo - Mozfms
O apoio espiritual vem de todas as idades, desde os mais velhos até os mais novos. Luan, crente de 10 anos, muito atento ao que acontece com as crianças na cidade da Beira, espera que os petizes daquela cidade voltem a estudar.
Sempre com um sorriso estampado no rosto, muito tímido, agarrado à mãe, Luan Bin Abudou disse que naquela missa ele pretendia rezar pelas crianças que estão na Beira, pois as mesas (crianças) perderam tudo, inclusive os livros de distribuição gratuita.
Enquanto as crianças não regressam às salas de aula, e a vida na globalidade não se normaliza, as orações dos crentes procuram confortar aos que vivem e pedem paz de espírito para os que partiram.
A missa é também para “mostrar que as pessoas da Beira não estão sozinhas, e que Maputo e o mundo estão a colocá-las nas suas orações”, contou Julieta Inroga.
Por sua vez, Aida Vicente disse que “este é um momento muito crítico para o país, e que, por isso, é importante que todos ajudem com tudo o que puderem”.
Para além do conforto espiritual, padres e pastores esperam que os crentes contribuam também com produtos de primeira necessidade. Neste ponto, o pastor Fernando Bata revela que já tem produtos “como arroz, açúcar e óleo, mas que são apenas o começo porque os crentes irão contribuir ainda com ofertório especial e mais doações”.
Por sua vez, o pastor Ventura Cumbuia, exortou a que os crentes contribuíssem mais nas diversas acções de apoiou as vítimas do ciclone Idai, e explicou que “o evento (Idai) calhou com o tempo de quaresma”, momento em que os crentes são chamados a, entre outros, serem mais solidários com o próximo.
As orações deste domingo tinham um significado profundo, afinal mais de 440 pessoas morreram e milhares ainda precisam de apoio.
Lembrar que, até aqui, a Cruz Vermelha de Portugal mobilizou três aviões de ajuda humanitária incluindo mais de 400 mil euros para Beira, região afectada pelo ciclone Idai.
Aumenta número de pessoas no centro de acolhimento em Buzi
As equipas de resgate e salvamento estão a cada dia a descobrir mais pessoas que estão há vários dias debaixo da água principalmente no distrito de Gorongosa e Búzi. A nossa equipa de reportagem acompanhou a expansão de um campo de acomodação em Guara-Guara.
A cada momento pousam helicópteros em Guara-Guara. Trazem pessoas encontradas em locais cercados com água, mas também levam lonas para improvisar abrigos e produtos alimentares e medicamentos. As FADM assistem as próprias vítimas a esticarem as tendas.
Médicos Moçambicanos e sul-africanos assistem às vítimas recém-chegadas ao centro. A maior parte tem filária nas pernas pois ficaram mais de cinco dias na água. Outros apresentam-se debilitados porque há dias que não comem.
A nossa equipa encontrou uma senhora que poderá dar parto a qualquer momento. Ela ia a Búzi para dar parto em casa dos pais, mas foi surpreendida com a água do rio Búzi que galgou e foi socorrida.
Entre os resgatados foi encontrada uma outra senhora que diz ter ficado três dias em cima do tecto da sua casa com os seus três filhos.
Nesta altura procura-se criar mínimas condições em Guara-Guara.
As operações de reconhecimento e buscas continuam um pouco por toda a região onde passam os rios Búzi e Púngué.
fome e queremos comida e ajuda
Homepage Nacional
“Fome” e “queremos comida” foram as palavras entoadas em uníssono por uma multidão que esperava desde manhã pela entrega de sacos de cereais oferecidos pelos donos de um armazém.
“As chapas [telhado] caíram e o dono deu para o povo”, explica John Joaquim, um desalojado do ciclone Idai, que viu na oferta uma forma de ajudar a matar a fome à família, mesmo sendo com arroz totalmente ensopado pela chuva.
Tal como ele, centenas juntaram-se à volta do armazém alagado, sem uma entrada fácil, o que acabou por causar confusão e obrigar à intervenção da polícia.
“A PRM [Polícia da República de Moçambique] está aqui para tentar organizar, mas está difícil”,
acrescenta John Joaquim.
Pelo chão já havia sacos de vários quilogramas de arroz abertos e, do meio da multidão, Joni Manuel queixa-se da atuação da polícia, que terá disparado para manter a ordem, algo corroborado pelos que o rodeiam.
O protesto espontâneo serviu para centenas de pessoas se queixarem de falta de comida nos centros de abrigo e ainda pelo facto de a cidade continuar sem eletricidade.
“Nas escolas [onde funcionam os centros de abrigo] a comida não está a chegar”, refere John
Joaquim.
“Perdi a casa, perdi a comida, estamos todos na mesma situação”, adianta.
As chapas que cobriam a casa de Fernanda Sónia voaram e na escola “não há comida suficiente”, nem para ela, nem para as suas crianças, queixa-se.
Um total de 22 toneladas de alimentos foram descarregados no domingo na cidade da Beira pelas Nações Unidas e outras 40 toneladas estão a caminho, disse fonte da ONU à Lusa, além de inúmeros outros donativos para um programa de ajuda do Governo de Moçambique que prevê alimentar 400 mil pessoas.
Os serviços de saúde foram também seriamente afetados na cidade, incluindo o Hospital Central da
Beira.
“As áreas da consulta externa e psiquiatria foram as mais afetadas”, descreve Joaquim Zaqueu, funcionário do Hospital Central da Beira, um dos vários voluntários que participam nas ações de limpeza da unidade de saúde.
Juntos, arrastam troncos de árvores para a avenida marginal, para fora dos espaços onde deviam estar a circular utentes, mas onde agora há lama e escombros das partes do edifício atingidas pelo ciclone.
“Esta é a nossa casa e estamos aqui juntos desde segunda-feira”, acrescenta Nangachemo Ziquita,
outro funcionário.
O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país até hoje sem energia.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou na terça-feira que mais de 200 pessoas morreram e 350 mil “estão em situação de risco”, tendo decretado o estado de emergência nacional.
As comunicações foram sendo reestabelecidas na terça-feira e hoje melhoraram consideravelmente, havendo já algum acesso móvel à internet.
Moçambique cumpriu hoje o primeiro de três dias de luto nacional, decretado pelo chefe de Estado
Reino Unido oferece mais auxílio às vítimas do ciclone Idai
Um dia depois de disponibilizar cerca de 500 milhões de meticais em apoio às famílias fustigadas pelo ciclone tropical Idai no centro país, o governo britânico libertou mais fundos.
O auxílio do Reino Unido não se limita apenas em questões financeiras, segundo revelou esta quarta-feira, em exclusivo ao País, a alta-comissária desta monarquia da Europa.
A alta-comissária deixou ficar ainda a mensagem da “Casa Real”, endereçada às vítimas.
Os britânicos não são os únicos a prestar solidariedade pela catástrofe. O Banco Mundial anunciou uma doação de cerca de 5.5 biliões de meticais, que prevê abranger mais de três milhões de pessoas afectadas, das quais mulheres e crianças em idade escolar.